Cientistas descobrem tipo de rocha com origem extraterrestre
Imagem da Via Láctea parece ter sido feita pelo Telescópio Hubble.
Americano Bret Webster, de 51 anos, tira fotos há apenas três anos.
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Pesquisadores descobriram na Península de Kamchatka, extremo leste da Rússia, um tipo de rocha do qual não havia nenhum registro anterior na natureza -- um tipo de "quasicristal" com origem de fora do planeta da Terra.
Os "quasicristais" se diferenciam dos cristais na forma com que seus átomos estão combinados. Em 2011, o físico israelense Daniel Schechtman ganhou o Nobel de química por tê-los descoberto.
Na maior parte das vezes, o quasicristal é um material artificial, criado pelo homem. É por isso que o material encontrado na Rússia chama a atenção. A análise dos fragmentos encontrou características normalmente encontradas em meteoritos.
O grupo de Luca Bindi, da Universidade dos Estudos de Florença, na Itália, concluiu que a rocha estava em um meteorito originado nos primórdios do Sistema Solar, 4,5 bilhões de anos atrás. Com isso, os cientistas afirmam que os quasicristais podem ser formados nas condições de temperatura e pressão do espaço sideral e podem se manter estáveis ao longo dos tempos.
O estudo foi publicado na edição desta segunda-feira (2) da revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)".
Imagem da Via Láctea parece ter sido feita pelo Telescópio Hubble.
Americano Bret Webster, de 51 anos, tira fotos há apenas três anos.
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Pesquisadores descobriram na Península de Kamchatka, extremo leste da Rússia, um tipo de rocha do qual não havia nenhum registro anterior na natureza -- um tipo de "quasicristal" com origem de fora do planeta da Terra.
Os "quasicristais" se diferenciam dos cristais na forma com que seus átomos estão combinados. Em 2011, o físico israelense Daniel Schechtman ganhou o Nobel de química por tê-los descoberto.
Na maior parte das vezes, o quasicristal é um material artificial, criado pelo homem. É por isso que o material encontrado na Rússia chama a atenção. A análise dos fragmentos encontrou características normalmente encontradas em meteoritos.
O grupo de Luca Bindi, da Universidade dos Estudos de Florença, na Itália, concluiu que a rocha estava em um meteorito originado nos primórdios do Sistema Solar, 4,5 bilhões de anos atrás. Com isso, os cientistas afirmam que os quasicristais podem ser formados nas condições de temperatura e pressão do espaço sideral e podem se manter estáveis ao longo dos tempos.
O estudo foi publicado na edição desta segunda-feira (2) da revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)".
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